Bergwind

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

FAVELA SURF CLUBE


O Favela Surf Clube é um projeto que já existe há 22 anos, no complexo de morros do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho. A iniciativa oferece gratuitamente aulas de surfe, oficina de fabricação de pranchas, aulas de percussão para as crianças da comunidade. Além de dar condições para a prática de surf a meninada.
Sob a coordenação de Rogério e Thiola mais de 200 crianças tiveram a oportunidade de inclusão social, e muitas delas trocaram uma vida errada por um estilo de vida saudável. “Não fosse o amor pelo esporte e por uma vida saudável, muitos meninos desceriam a mesma escada (comunidade do Cantagalo) com um fuzil em punhos.”, acrescenta.
A proposta original de ajudar na profissionalização dos surfistas do morro, aliada ao objetivo de fazer do surf uma opção viável para, em média, os 50 garotos participantes do projeto. A ONG trabalha para que crianças dos morros cariocas possam escolher entre um fuzil AR-15 e uma prancha 6'5''.
A sede do Favela Surf Clube fica em uma sala no CIEP de Ipanema, doada pela prefeitura ainda nos tempos de Surfavela. O projeto está aberto para moleques de qualquer morro que queiram surfar e não tenham condições financeiras. "Participam crianças do Cantagalo, do Vidigal, da Rocinha e da Cruzada. A única coisa que exigimos é que eles estejam estudando", afirma Thiola. "O pessoal do asfalto acha que todos que moram no morro têm a mente destruída. Queremos provar o contrário", completa.
CURIOSIDADES
·         Um dos fundadores da ONG foi expulso, acusado de se beneficiar do dinheiro doado ao projeto.
·         Vários surfistas gringos, como Tom Carroll, Barton Linch, Lisa Andersen e Mike Parsons, foram visitar a sede e doaram equipamentos.
·         A ONG passou pelo Lar Doce Lar, no Caldeirão do Huck, no dia 6/03/2010, e foi totalmente reformada.
·         Em 1983 tinha apenas uma prancha, sem quilha, para ser dividida com 33 surfistas. Quem acordasse mais cedo ganhava o direito de surfar, enquanto os demais esperavam na areia.
·         A ONG já tirou muito moleque do crime, mas também já perdeu alguns. Buchecha que faturou vários campeonatos amadores e chegou perto de se tornar profissional, não resistiu à tentação e se envolveu com o tráfico. Seu final foi trágico, ele levou um tiro na perna e hoje não consegue mais surfar.
·         Maya Gabeira, hoje Big Rider, bicampeã da Billabong XXL, aprendeu a surfar no projeto.
                        
Para quem quiser mais informação, ou ajudar de alguma forma a ONG, entre em contato com o e-mail: favelasurfclube@gmail.com, ou ligue para Rogério no (21) 8806-0669 ou para Thiola no (21) 9774-0042. O endereço de lá é Rua Saint Romain, 200, Morro do Cantagalo, Rio de Janeiro.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A HISTÓRIA DO SURF


Não se sabe ao certo aonde, nem quando surgiu o surf. Alguns atribuem aos habitantes da Ilha de Uros, no Peru, que há 450 anos desafiavam o mar em balsas feitas de totora, tipo de palha. Os pescadores ficavam de pé em cima das balsas e direcionavam-nas com os remos em direção à praia. Estas são as ancestrais da prancha, talhada em peroba por George Freeth e Duke Kahanamoku, nos primeiros anos do século 20, no Havaí.

Entretanto, a origem do surf traz sempre uma grande polêmica, pois os havaianos desciam as ondas pelo simples e puro prazer de fazê-lo, já para os peruanos era um modo de "voltar" do trabalho.

Velhos nativos do Havaí contam muitas histórias, entre as quais algumas dizem que seus ancestrais seriam descendentes dos Incas, que se aventuraram pelo Pacífico em suas enormes canoas. Lendas ou não, estas histórias fazem algum sentido.

Somente nos anos 50 que apareceu o poliuretano, material mais resistente e flexível. A qual tornou as pranchas mais ágeis e rápidas. A partir daí a evolução do surf em conjunto com as pranchas foi um pulo até os dias de hoje. As inovações tecnológicas aprimoraram os materiais usados e as técnicas de shapear.

O primeiro torneio internacional ocorreu em 1953, no Havaí, a capital do surfe.

Atualmente, existe um circuito Mundial de Surf, este dividido em duas divisões: WCT, 1ª divisão, nesta competem os melhores; e WQS, 2ª divisão, na qual a galera se mata para entrar na primeira divisão. Basicamente como no futebol.

Recentemente Duke Kahanamoku foi apontado pela revista americana Surfer como o surfista do século. Merecido, pois foi ele que introduziu o surf nos Estados Unidos e na Austrália, além de ajudar a preservá-lo.

O SURF NO BRASIL

Dizem que os primeiros praticantes de surf no Brasil de que se tem notícia surgiram em Santos, na década de 30. Um deles foi Jua Suplicy Hafers, ex-piloto da Força Aérea Americana, que talvez tenha feito a primeira prancha no Brasil (oca, de madeira, construída com cavernas internas como nos barcos).

No entanto, foi a praia do Arpoador, Rio de Janeiro, que realmente pode ser considerado o berço do surf brasileiro. Primeiramente, se pegavam as ondas somente ajoelhadas ou deitadas (no estilo bodyboard) em pequenas pranchinhas de madeira. Isso em meados da década de 40.

Vieram novas pessoas, novas ideias e surgiram pranchas feitas de madeira e sem quilhas, as chamadas portas de Igreja. Já se ficava de pé na prancha, isso por volta dos anos 50. Surgiram pranchas com uma quilha, a qual saía do meio da prancha até a rabeta. Começou a se fabricar também pranchas de compensado naval, surgiram as "madeirites", como eram chamados os pranchões na época. Estas já como quilhas, ou melhor, projetos de quilhas.

No início não era só surf. Era uma relação com o mar: mergulho, caça submarina e o saltar das pedras. Certo dia era para ter um campeonato de caça submarina, mas como o mar amanheceu de ressaca, resolveu-se aproveitar aquelas ondas e realizar um campeonato de surf. Surgindo assim o primeiro campeonato do esporte no país. No qual o prêmio era um churrasco para todos na praia.

Chegaram os anos 60, o surf já tinha evoluído muito. Surgiram as primeiras pranchas de fibra de vidro, um sucesso, pois eram muito mais leves e rápidas. Rolaram os primeiros campeonatos oficiais de surf, embalados ao som dos Beatles, Beach Boys, Elvis e Chuck Berry. Todo mundo participava, ocorrendo já até campeonatos femininos.

O estilo de vestir, dançar, pensar e falar nesses anos era ditado pelos surfistas. As turmas mais descontraídas e divertidas se encontravam no Arpoador. As meninas não resistiam aos ombros largos, cabelos longos, carros conversíveis e jeeps coloridos e cheios de pranchões tocando Beatles no rádio. O surf era moda.

O surf teve seu primeiro reconhecimento oficial pelas autoridades com a doação de uma área exclusiva para a prática no Arpoador. Com isso a polícia teve que parar com a apreensão de pranchas, pois eles achavam que surfar era errado, era proibido. Assim surgiram muitas histórias sobre perseguições, remadas heroicas para alto-mar e fugas da polícia militar e do exército.

Assim continuou a evolução do surf no Brasil, contagiando cada vez mais a pessoas. Nasceram novas histórias, lembranças de dias perfeitos, descobertas de picos afora pelo Brasil, junção de sonhos com atitude. Que fizeram e está fazendo do Brasil um país do surf também.

CURIOSIDADES

·                    Dizem que um antigo rei do Havaí tinha o costume de se arriscar nas altas ondas locais. Para saudar as pessoas que o assistiam na praia, ele acenava para os nativos. O que chamava a atenção era o fato dele ter apenas o dedo polegar e o mínimo em uma das mãos.  E era com essa mão que ele acenava para a galera. A partir daí os surfistas do mundo adotaram o gesto da realeza como uma forma de cumprimento da tribo do surf.

·                  As igrejas protestantes desestimularam por mais de cem anos, século 18, a prática do surfe.

·                    O atual campeão mundial é o norte-americano Kelly Slater, que soma 10 campeonatos e é o surfista com mais títulos do circuito mundial.




quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FINAL DO BRASILEIRO DE FREESTYLE

Fotos: Pedro Orelha e Tio Verde

Para coroar o final do Circuito Brasileiro de Freestyle 2010, a família Berwind marcou presença.

Com um sol que beirava os 40 graus, longe do tumulto do centro do Rio, em um lugar com uma boa infraestrutura, sem contar as frutas deliciosas à disposição da galera para dar aquela hidratada no corpo. E como sempre preocupados com o bem-estar e a saúde de todos, tinha ainda uma unidade de emergência médica móvel. Isso, sem falar no público,atletas, amigos, apreciadores do freestyle em geral... Estavam todos reunidos no domingo.

Claudia Ogorondick
A atleta Claudia Ogorondick mais uma vez arrebentou na categoria iniciante, sendo campeã mais uma vez sem questionamentos.

Briga boa no Amador. Manzano fez a primeira volta perfeita, mas já na segunda errou muito, Pedrosa fez duas voltas ótimas e Palitinho fez a última perfeita, compensando a sua primeira que foi bem abaixo do seu nível e dos outros.

Em seguida veio a categoria Master, que está ficando cada vez mais forte, com nível altíssimo. Antigo, Folha, Edmar Marroca, Ki-suco, Ed Gralha e a volta de Tai Tai às competições.
Com duas voltas perfeitas, sem cometer um erro, mostrando todos os fundamentos do freestyle, Edmar Marroca levou a melhor no final, por unanimidade.

O campeão Lúcio Flávio
E para fechar o dia na "Bergwind Etapa Final de freestyle 2010" veio a competição profissional onde a briga entre Lúcio Flavio, Shigueto, Toshiro e Passarinho esquentava cada vez mais.  Cada um com suas características distintas, com estilos diferentes. E quem se deu bem foi aquele que errou menos e mostrou um legitimo freestyle: Lúcio Flávio.

Troféus, medalhas personalizadas, roupas, skateware, tênis, shape, rodas, rolamento foram alguns dos prêmios distribuídos com o patrocínio da Bergwind.

CLASSIFICAÇÃO DO BERGWIND ETAPA FINAL DE SKATE FREESTYLE 2010

CATEGORIA INICIANTE

1-Cláudia Ogorondick (SP)
2-Roberto Riberio (RJ)
3-Rafael Rodrigues (RJ)
4-Lucas Viana (RJ)
5-Daniel Rodrigues (SP)
6-Tales Ferreira (RJ)
7-Vitória Mendonça(RJ)
8-Felipe de Souza (RJ)

CATEGORIA AMADOR
 

Matheus Navarro
1-Lucas Mazano (SP)
2-Matheus Navarro (SP)
3-Pedro Pellizer (SP)
4-Juliano Gottsfritz (SP)
5-Erick Saldanha (SP)
6-Ademir Oliveira (SP)
7-Bruno Ricardo (SP)





CATEGORIA LEGEND
Edmar Marroca

1-Edmar Marroca (RJ)
2-Paulo “folha” Citrangulo (SP)
3-Rogério Antigo (SP)
4-Ernani “Tai Tai” Craveiro (RJ)
5-Celso Chefe (RJ)
6-Cicero Braz (RJ)

 
CATEGORIA PROFISSIONAL

Lúcio Flávio e seu hand stand
1-Lucio Flávio (RJ)
2-Rene Shigueto (SP)
3-Marcos Toshiro (SP)
4-Fabiano “Passarinho” Cardoso (SP)
5-Diego Marques (SP)
6-Isnard Rocha (SP)
7-Alexandre Brauzinho (SP)
8-Cezar “Cabeleira” Paiva (RJ)
9-Edson “Aranha” Albuquerque (RJ




Marcus, Zé Carlos e Thatiana - Família Bergwind



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ETAPA FINAL - CAMPEONATO BRASILEIRO DE SKATE FREESTYLE NO RJ

Neste domingo, 05 de Dezembro, o bicho vai pegar ! 

O evento tinha sido marcado no dia 27 de novembro, domingo passado, mas infelizmente devido a violência que assolou a cidade do Rio de Janeiro, a Bergwind - patrocinadora oficial da etapa, os organizadores e apoiadores;  decidiram em conjunto adiar a competição. A mudança de data teve como objetivo preservar a integridade física dos atletas, de todos os que estão envolvidos e do público em geral.


Muita adrenalina, os principais atletas do país, cobertura completa da mídia, vários brindes, sorteios e muito alto astral.

Nos vemos lá, até mais !


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PROGRAMAÇÃO

Sábado - 04 de dezembro

No dia que antecede a competição, o Ciep Nelson Mandela será aberto das 13h às 17h para que os competidores possam treinar. Numa parceria com os skatistas profissionais e a direção da escola será realizada uma Oficina de Skate Freestyle com as crianças do colégio das 15h às 16h. Os skatistas interessados em contribuir ministrando a oficina devem entrar em contato com a organização.

Domingo - 05 de dezembro

As inscrições abrem às 8h e às 9h começa o Bergwind Etapa Final do Circuito Brasileiro de Freestyle Skate. Só poderão entrar na área de competição e na área dos competidores, quem estiver com a pulseira do evento.

8h Abertura das Inscrições
9h Início do Bergwind Etapa Final do Circuito Brasileiro de Freestyle Skate
17h Encerramento e premiação
17h e 30m Confraternização no bar Chopp com Pimenta.

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PREMIAÇÃO

Categoria Iniciante: R$15,00 > inscrição

1º lugar....troféu + produtos
2º lugar....troféu + produtos
3º lugar....troféu + produtos
Do 4º ao 8º lugar: medalhas + produtos


Categoria Amador: R$ 25,00 > inscrição

1º lugar....troféu + produtos
2º lugar....troféu + produtos
3º lugar....troféu + produtos
Do 4º ao 8º lugar: medalhas + produtos


Categoria Profissional: R$ 50,00 > inscrição

1º lugar.... R$ 400,00 + produtos + troféu
2º lugar.... R$ 200,00 + produtos + troféu
3º lugar.... R$ 150,00 + produtos + troféu
4º lugar.... R$ 100,00 + produtos + medalha
5º lugar.... R$ 50,00 + produtos + medalha

Totalizando R$ 900,00 em dinheiro
Do 6º ao 8º lugar: produtos + medalha


Categoria Legend: R$ 35,00 > inscrição

1º lugar.... R$ 200,00 + produtos + troféu
2º lugar.... R$ 150,00 + produtos + troféu
3º lugar.... R$ 100,00 + produtos + troféu
4º lugar.... R$ 80,00 + produtos + medalha
5º lugar.... R$ 50,00 + produtos + medalha

Totalizando R$ 580,00 em dinheiro
Do 6º ao 8º lugar: Produtos + medalha

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COMO CHEGAR

A viação 1001 conta com vários horários à disposição, fazendo o trecho São Paulo Campo Grande (RJ), podendo comprar as passagens pela internet

Ônibus especial: R$77,43
Ônibus convencional c/ar: R$59,00

Obs: a rodoviária de Campo Grande (RJ) fica no Centro de Campo Grande. Há uma passarela em frente à Rodoviária que dá acesso ao Hotelon Hotéis, inclusive foi esse mesmo hotel que viabilizou a passarela, facilitando o acesso a quem chega à cidade.


ONDE FICAR

Hotelon Hotéis
Endereço: Rua Campo grande, número 600
Fones: 24139457 / 24139458
Gerente: Sr.Willian

O hotel fica a 20 minutos do local do evento. De carro o trajeto demora menos de 10 minutos.

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Local: Ciep Nelson Mandela
Endereço: Praça Daniel Lames, s/número
Bairro: Campo Grande (RJ) à 50m da pista de Campo Grande.

Maiores informações: http://www.penseskate.net/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CONCEITO


A palavra Bergwind significa “vento das montanhas" no dialeto da África do Sul, em uma mistura de holandês com inglês. Esse vento proporciona ótimas condições de ondas para a prática do surf e esportes com vela. Muito parecido com o vento "terral" brasileiro. Sendo o vento "bergwind" um dos grandes responsáveis pela grande fama que a África do Sul tem no meio do surf e esportes radicais.


Venha nos conhecer um pouco mais no nosso site: www.bergwind.com.br