Bergwind

quarta-feira, 13 de abril de 2011

SESSION NO BOWL DO RIO SUL

Muitos motivos nos levaram ao Bowl do Rio Sul: a volta do skatista Nilo Peçanha, depois de uma super temporada na “terra dos cangurus” e, ir de carro com o vídeomaker Marcelo Arteiro, afastado das sessions por um bom tempo. Mas o principal é a vibe da galera, e dessa vez não foi diferente.

 






A galera local sempre está presente e essa, com certeza, é uma garantia de espetáculo, porque você ver Luiz de Jesus o Come Rato, Pedro Tibau, Marinho, Daniel Firmino, Patrick Dancan e Fabio Azul ao vivo e a cores, não é pra qualquer um ! A presença de skatistas como Raphael Índio, Humberto Zero, Nicolas Grilo, Domingos e o fotógrafo Cauã Csik, com certeza, deixa qualquer session de skate ainda mais tensa; com manobras totalmente arrojadas. Somado a tudo isso, ainda tem a nova geração tipo o Yan, que se reveza na dura missão de viajar por alguns países atrás das ondas e o skate. Ah, e sem falar do Jefferson Rodrigues que realmente tem um talento muito grande (apesar da idade e do tamanho) e carrega com certeza a renovação do skate carioca nos Bowls do Brasil e do mundo.



A session rolou quente, e Patrick Dancan teve um dente quebrado, mostrando que o Bowl do Rio Sul realmente não permite erros, nem para os locais !

Uma boa dica de programa para quem quer até, simplesmente..... admirar!

Boas Sessions!






sexta-feira, 25 de março de 2011

Bergwind apoia a Hora do Planeta



Com o apagar de luzes por uma hora, num gesto simbólico que chama a população para a reflexão sobre questões ambientais, no dia 26 de março, das 20h30 às 21h30, será realizado mais um ano da “Hora do Planeta”.

A Hora do Planeta é um ato simbólico, que originou-se em Sidney, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante 60 minutos.

No ano de 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, de 128 países, apagaram as luzes. Em 2011, a mobilização será ainda maior.

No Brasil, 98 cidades, incluindo as capitais, já registraram formalmente a participação. Serão mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, em 4.200 cidades de 125 países.

Monumentos como o Cristo Redentor, Torre Eiffel, London Eye, Fontana de Trevi e Empire State são alguns dos monumentos que ficarão às escuras.

A participação de pessoas, organizações e governos é um gesto em direção à busca da sustentabilidade. Esse ato simples tornou-se um símbolo especial da determinação de muitas pessoas em fazer a diferença. Significa dizer que estamos preocupados e atentos ao processo de aquecimento global, e que queremos fazer a nossa parte pelo direito de nossos filhos e netos herdarem um planeta habitável.

O primeiro minuto de silencio será dedicado às vítimas de recentes tragédias de fenômenos naturais como o terremoto e tsunami no Japão, que vitimaram mais de 10 mil pessoas, e também às vítimas das enchentes no Brasil nestes primeiros meses do ano.

O Rio de Janeiro terá pela primeira vez, um evento aberto ao público, a partir das 19h, nos Arcos da Lapa, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Após o minuto, o público assistirá à apresentação das baterias da Mangueira, Portela, Grande Rio e União da Ilha, simbolizando a capacidade de organização e de superação do ser humano.

Na cidade maravilhosa serão apagados os ícones do Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Igreja da Penha, Castelinho da Fiocruz, Monumento aos Pracinhas e Arcos da Lapa.

Já em Brasília ficará sem iluminação o Palácio do Buriti e Anexo, Memorial JK, Teatro Nacional, Catedral, Museu do Índio, Complexo Cultural da República e Ponte JK.

Esses 60 minutos, é o momento em que todas as nações, juntas, refletem e definem metas para as suas vidas, estabelecendo objetivos para a preservação da natureza e cumprindo esses compromissos durante o ano inteiro. É onde pequenas ações, que podem ser praticadas por todos os cidadãos, também são incentivadas pela Prefeitura, como a utilização do transporte coletivo e das ciclovias da cidade, assim como a participação na coleta seletiva de lixo.

Além de ser um ato simbólico, servirá, também, para lembrar que em todos os dias e todas as horas durante a nossa vida cotidiana, nós podemos desligar as luzes que não são necessárias naquele momento e os aparelhos eletrodomésticos que não estiverem em uso, bem como economizar água.

A Hora do Planeta é isso, a união de milhões de pessoas de todo o mundo para, em conjunto, apagar as luzes, enfrentar as mudanças climáticas e proteger o mundo natural. É um grande símbolo da solidariedade mundial, uma demonstração inspiradora do compromisso internacional. É uma forma de usar os 60 minutos de escuridão para ajudar o mundo a finalmente enxergar a luz.

NÓS DA BERGWIND APOIAMOS A HORA DO PLANETA! ENTRE NESSA VOCÊ TAMBÉM!

quinta-feira, 17 de março de 2011

MARCELO BASTOS É BICAMPEÃO DO OI VERT JAM


Fonte: www.penseskate.net
Fotos: Tio Verde

Marcelo Bastos, um paulistano de 24 anos, tornou-se no domingo bicampeão do Oi Vert Jam, etapa do circuito mundial da World Cup Skateboarding disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro. Superando na final alguns dos maiores nomes do skate vertical mundial, como Bob Burnquist, Sandro Dias e Andy MacDonald.

Se, em 2010, sua vitória pode ser considerada uma surpresa, o mesmo não pode ser dito do novo título. Atual campeão mundial, considerado um dos mais consistentes skatistas do circuito, Marcelo conseguiu sua melhor linha já na primeira das três voltas, alcançando a média de 89,33 pontos. Com 88,33 pontos, resultado da terceira volta, Bob Burnquist, carioca radicado na Califórnia, Estados Unidos, ficou com o vice-campeonato. Na terceira posição, mais um nome da nova geração do esporte, o paulista Rony Gomes - 86,33 pontos.

"Fiz minha volta totalmente no improviso, sem planejar a linha e acabei encaixando as manobras. Achei até que o Bob tivesse me superado naquela terceira volta e fico muito feliz de ganhar aqui de novo. É um ótimo começo de ano pra mim", disse Marcelo.

Apesar dos ótimos resultados que vem colhendo, o skatista compete sem patrocínio há dois anos: "A turma até gosta de me ver andar, mas não querem investir. Sobrevivo do dinheiro que ganho nos campeonatos. A bolsa do Oi Vert Jam 2011, por exemplo, vai ser guardada para ajudar na viagem para Xangai.

Com as quedas nas duas primeiras voltas, Bob Burnquist se viu numa situação já comum na carreira: a de ir para o "tudo ou nada" na terceira volta. E, como de hábito, o megacampeão não decepcionou a torcida, que gritou seu nome e fez fila para conseguir um autógrafo: encaixou uma terceira volta quase perfeita e, por muito pouco, não levou mais um troféu do Oi Vert Jam para casa.

"Fiquei abalado psicologicamente com as duas quedas, mas não tinha motivo para baixar a cabeça. Antes de descer a rampa, pensei muito em minha filha (Lotus), na minha esposa e nas várias vezes em que virei o jogo na última volta. Fico muito feliz por terminar entre os dois talentos da nova geração do skate", disse Bob.


Eufórico pelo terceiro lugar, Rony Gomes festejou ao lado do pai, que o acompanha pelo circuito. "Acertei tudo o que tinha planejado. Foi bom demais, a nova geração vem com tudo", acrescentou Ronny, 19 anos. O outro expoente dessa nova safra, o paulista Pedro Barros, 15 anos, não conseguiu se classificar para a final de hoje, mas já soma duas vitórias no circuito mundial 2011 na modalidade Bowl.

O Oi Vert Jam é a etapa que abre a temporada do Circuito Mundial da World Cup Skateboarding (WCS) e pela primeira vez no Brasil, o formato da prova acontece no sistema de paredes, no qual cada skatista tem 13 paredes para fazer suas manobras. O formato segue uma tendência mundial, que substitui a antiga contagem da volta por tempo.

O evento é uma realização da Maxsports, tem o patrocínio da Oi, Sprite e Volkswagen. A HD é a marca esportiva oficial. O apoio é da Prefeitura do Rio de Janeiro e supervisão técnica da Confederação Brasileira de Skate (CBSK).

FINAL DO OI VERT JAM 2011

1 - Marcelo Bastos - 89,33

2 - Bob Burnquist - 88,33

3 - Rony Gomes - 86,33

4 - Andy Macdonald - 85,67

5 - Sandro Dias - 85,00

6 - Danny Mayer - 81,67

7 - Alex Perelson - 75,00

8 - Elliot Sloan - 55,33

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BERGWIND VIRA NOTÍCIA INTERNACIONAL


A Bergwind vira destaque em site internacional (http://www.customsnkr.com/diversitile/diversitile/custom-sneaker/bergwind-dunk-highs/index.html). Confira abaixo a tradução da matéria.

BERGWIND DUNK HIGHS

Este Dunk é um projeto que nos foi dado pela Bergwind, uma loja de skate do Brasil.
Bergwind significa vento da montanha. Normalmente, um fenômeno da África, que acontece quando um vento quente e seco sopra do interior das montanhas e atinge a costa.
O dunk é uma característica de céu azul e ondas monstruosas descritas em ambos os tênis.
Outra característica é o logotipo Bergwind na parte inferior das costas, ao lado do padrão Bergwind em vermelho.
O dedo do pé frontal superior representa a água de cima, e a biqueira é uma característica da areia de praia, completando o sapato.

Step Clean!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

NOVA COLEÇÃO MCD INVERNO 2011


Sempre em busca de uma polêmica, a MCD apresenta para a coleção de inverno 2011 o “Social Animal”. Uma espécie de reflexão sobre o comportamento humano traçando um paralelo entre os homens que se comportam como animais, e os animais, que por vezes são tratados como seres humanos.

A fim de conseguir explorar um novo território de formas, cores e texturas, tratando a roupa como uma espécie de camuflagem humana, a coleção feminina é feita exclusivamente para mulheres racionais que buscam uma identificação animal.



Inspirados na década de 80, mangas e ombros se destacam com pregas e franzidos, enquanto tachas e rebites de metal deixam o look com mais glamour em contraponto com golas e capuzes desestruturados, criando um visual de proteção para looks mais despojados. Tops, casacos de moletom e vestidos com modelagens mais amplas e orgânicas, aparecem como opção para quem busca conforto.

Os tons vão desde o verde, passando pelo cinza e branco chegando ao preto e vermelho.

Já a coleção masculina é feita para um homem que está inserido na moda, com peças cheias de detalhes: bordados, silk, tingimento ecológico, apliques, tachinhas e camurça. Seus tecidos variam entre moletom, flanela, malha, jacquard, tricô e suas estampas trazem opções com listras, xadrez, tie dye, degradê e estampas gráficas com animais.

As peças com modelos arrojados se dividem entre camisetas, moletons, jeans, jaquetas, blazers, camisas, walkshorts e os boardshorts - cada vez mais sofisticados. Sem contar os acessórios que completam com estilo o visual: bonés, gorros, luvas, cachecóis, meias e cintos.

A palheta da cartela de cores é composta por diversos tons como: branco, preto, vermelho, azul, marrom, verde musgo, verde água e azul claro.

Lembrando que a MCD e essa coleção estará disponível na Bergwind a partir do final de Fevereiro para quem quiser conferir mais de perto.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

LIQUIDAÇÃO DE VERÃO !

Tá rolando nossa liquidação de verão !
Grande oportunidade pra comprar as melhores marcas pelos menores preços. Se liga !


SOMENTE ATÉ O FINAL DESSE MÊS (FEVEREIRO 2011) OU SE ACABAR O ESTOQUE.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

UM DIA DE SKATE COM LUCAS VIANNA

SKATE NA ARTE


Haroshi é um artista japonês completamente apaixonado pela cultura do skate. Por isso, o escultor usa shapes de skate reciclado para realizar as suas incríveis criações de arte tridimensionais. Estas têm elementos mosaicos e pixels.

"Como skatista, eu quero assumir a responsabilidade de reaproveitamento de skate quando eles não eram mais úteis. Além disso, como um artista que eu quero explorar as possibilidades do que pode ser feito com skates ".

E já que sua matéria prima é o skate, em seu mais recente trabalho Haroshi se inspirou no universo skateboarding criando uma escultura de um Nike Dunk.

A Nike por sua vez, ficou sabendo e pretende lançar o tênis de verdade, em tamanho real.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

LOMOGRAPHY, A ARTE DE FOTOGRAFAR AO ACASO


Dois estudantes de Vienna, Austria, se depararam com uma Lomo Kompakt Automat – uma enigmática e pequena câmera Russa, e ficaram surpresos com as alucinantes fotos que a tal câmera produzia. Suas cores vibrantes, uma profunda saturação e vinhetas que criavam cantos escuros nas fotos, deixaram os jovens fascinados.

Ao voltar para casa, os amigos queriam as suas próprias LOMO LC-A, o que alavancou um novo estilo de linguagem artístico experimental fotográfica que hoje é conhecido como "Lomografia".

Aficcionados pelo o que viria a se tornar a Lomography, eles voaram até St. Petersburg para trabalhar em um contrato pela distribuição global dessa fantástica camerazinha.

Logo, foram criadas as 10 Regras de Ouro, e em seguidas encaminhadas como guia para esse movimento analógico, aplicadas em exibições, congressos mundiais, festas, instalações, colaborações, e eventos.

Novos produtos, filmes e acessórios foram desenvolvidos e a Lomography.com destinada como um eixo de comunicação para os Lomógrafos ao redor do mundo. Ao mesmo tempo as Gallery Stores foram criadas por todos os cantos.

Atualmente, a Lomography é uma ativa organização global dedicada a expressão visual experimental e criativa, a combinação do lo-tech com o hi-tech, e uma instituição cultural envolvida no setor comercial de fotografia e design. Dedicados a registrar o cotidiano, é um estilo de vida analógico que tem a pretensão de contribuir para a sua expansão.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

IATISMO: MUITO MAIS DO QUE UM ESPORTE



A COMPETIÇÃO

As competições envolvem os mais diferentes tipos de embarcações, separadas em categorias, conhecidas como classes, podendo ter um ou dezenas de tripulantes. A mastreação e o número de velas também variam conforme a classe. As provas são disputadas em percursos delimitados por bóias, ilhas ou continentes, variando em duração desde poucas horas até mesmo vários dias, no caso das travessias oceânicas.

A cada regata (como são chamadas as competições dos esportes náuticos) o barco soma determinados números de pontos, de acordo com sua posição de chegada. Vence aquele que somar o menor número de pontos ao final da série de regatas.

Existem três tipos comuns de regata: a competição convencional, onde todos os barcos competem entre si; o match-race que é a forma barco contra barco, com uma contagem de pontos diferente da regata convencional (sendo o match-race mais famoso a America's Cup, que também é a regata e competição esportiva mais antiga do mundo); e a terceira e menos comum, normalmente praticada em barcos de monotipo, é a em equipe, que consiste em um complexo sistema de pontuação onde as equipes (normalmente separada por Clubes) competem umas contra as outras.



ESPORTE COMO FILOSOFIA DE VIDA

A Vela é um esporte indicado para qualquer tipo de pessoa, onde se emprega somente a força do vento como meio de deslocamento.

Quem pratica garante que o esporte proporciona um prazer indescritível. Entretanto, para começar a praticar a vela, é preciso antes de tudo vontade e disponibilidade de tempo para se dedicar ao esporte.

Depois de feito um curso, com aproximadamente 20 horas de aula, o aluno está apto para começar a velejar.

Como pré-requisitos básicos, o iniciante não precisa necessariamente saber nadar, mas se souber, ajuda para adquirir mais autoconfiança. Qualquer pessoa pode praticar esse esporte e mesmo começando do zero, adquirir um bom desempenho.

A Vela é indicada também para aqueles que possuem alguma deficiência física, pois existem barcos adaptados de acordo com a incapacitação de cada um, tanto para uma competição de igual para igual ou simplesmente velejar.

Outro benefício é o fato do esporte não ter hora certa para começar ou parar. Uma criança de cinco anos, já tem condições para começar a “brincar”. Para esta, é um tipo de esporte que ajuda a desenvolver desde cedo o raciocínio, pelo fato de ser obrigada a tomar decisões durante o percurso. O contato com a natureza também é outro fator importante. Além de ser um esporte 100% ecológico.

Na primeira fase do contato com a modalidade, qualquer embarcação é adequada para o iniciante. Numa fase posterior, a escolha da classe é importante, e deve ser condicionada pela opção de seguirmos a via do rendimento desportivo ou do lazer. Para esta escolha, deve ser consultado o técnico do Clube responsável por esta área.

As vantagens dessa prática vão além da questão física. O iatismo traz benefícios também psicológicos para o atleta. O prazer de velejar é indescritível e o esporte acaba virando uma filosofia de vida.

Do ponto de vista quantitativo, o Brasil cresceu muito no esporte, entretanto o percentual é muito baixo, visto que possuímos tantos locais apropriados para a Vela, afirma Nelson (velejador veterano).

“Se formos partir do olhar qualitativo, vemos como o nosso país possui atletas de alto nível, clubes altamente estruturados e bem equipados. O diferencial de nossos atletas pode ser visto hoje no desempenho em competições em todo o mundo”, completa.

Para quem se interessou em praticar o esporte, é simples. Basta se informar, procurar uma escola especializada e dar boas velejadas. Entretanto, esteja preparado, pois assim como afirma Nelson, quem começa, não consegue mais parar.

CURIOSIDADES

- Nelson Ilha, gaúcho de 47 anos, é um velejador envolvido com o esporte praticamente desde que nasceu. Porém, a nível competitivo, participa de campeonatos desde 1972. Com a participação em quatro olimpíadas, vários campeonatos mundiais, já faturou vários títulos durante toda sua carreira.
Membro da ISAF, Federação Internacional de Vela, e capitão da Diferencial Saling Team, Nelson Horn Ilha assumiu também o posto de presidente da Associação das Federações Esportivas do RGS, AFERS.

- A Vela é um esporte olímpico desde 1900. E é a modalidade que mais rendeu medalhas ao Brasil.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A ARTE DE ANDAR SOBRE QUATRO RODAS



Com o intuito de fazer das pranchas de surfe um divertimento também nas ruas, na década de 60, na Califórnia, surgiu o skate. Como era uma época de marés baixas e seca na região, o cenário era ideal para essa nova modalidade de esporte radical.

Os skates eram muito primitivos, não possuíam nose nem tail, era apenas uma tábua e quatro rodinhas. O crescimento do "surf no asfalto" se deu de uma maneira tão grande, que muitos dos jovens se renderam ao esporte. Surgiam então os primeiros skatistas da época.

O free style dominava, os skatistas usavam e abusavam deste tipo de manobra. No ano de 1965 se comercializaram os primeiros skates fabricados industrialmente e começaram as primeiras competições.

Ele teve seu auge em meados dos anos 70, quando ocorreu um fato que chocou os skatistas: a revista Skateboarder, uma das mais importantes sobre o assunto, anunciou a sua mudança de planos, agora cobrindo assuntos sobre competições de Biker's.

Foi quando se deu a “morte” do skate. Muitas pistas fecharam, e muitos abandonaram o esporte, apenas ficando os que realmente gostavam. Esses skatistas - que perderam suas pistas e suas revistas - lançaram-se a andar nas ruas, usando tudo que achavam no cotidiano como obstáculos. Daí se deu o street skate.

ANOS 70

Lá pelos anos 70 houve o racionamento de água nos EUA, e muitas pessoas tiveram que esvaziar suas piscinas. Foi aí que os skatistas perceberam que essas piscinas vazias poderiam ser ótimos obstáculos. Surgia assim o "skate vertical".

ANOS 80

Nos anos 80 o skate volta ao seu auge, com a inovação dos skates, e a utilização das pistas em "U" - os half pipes. O skate retorna às suas origens de muitos adeptos, e com o aparecimento de vários nomes do skateboard mundial: Steve Caballero, Tony Alva, Tom Sims, entre outros que contribuíram para o progresso do skate.






ANOS 90

Nos anos 90, o brasileiro Bob Burnquist elaborou a última grande revolução no skate: o Switchstance vertical. Essa é a técnica de se praticar o esporte com a base trocada. Já era difundida na modalidade street, mas Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical. A partir daí, o skate passou a não ter mais "lado", ou seja, não existe mais a frente nem o parte de trás. Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica.

Nesta década também foi inaugurado o Circuito Brasileiro de Skate Profissional, em 1993, e realizado pela União Brasileira de Skate (UBS).

No ano de 1995 Digo Menezes conquista o primeiro título mundial de vertical para o Brasil.

Em março de 1999 foi fundada em Curitiba a CBSk (Confederação Brasileira de Skate), a entidade que regulamenta as normas e políticas voltadas ao desenvolvimento do skate no território brasileiro.

ANOS 2000

Fundada por mulheres, em São Paulo, a Associação Brasileira de Skate Feminino.

Em 2001 Og de Souza, um skatista que na sua infância sofria de poliomielite, foi citado nas revistas Tribo Skate e CemporcentoSKATE, e em seguida, ganha o campeonato profissional no Best Trick.

Em 2008 Mega Rampa chega ao Brasil, foi montando no Sambódromo do Anhembi pelo skatista dos anos 80 George Rotatori.

ALGUMAS CURIOSIDADES

• No período entre 1978 e 1989 era proibida a posse ou venda de skate na Noruega. Esta medida foi devido à elevada quantidade de ferimentos causados pelo esporte. A proibição levou os skatistas construir rampas nas florestas e em outras áreas isoladas para evitar a polícia.

• Relatou-se publicamente que o Corpo de Marines dos Estados Unidos testou o skate, nos anos 90, em combate urbano.

• Não se sabe ao certo de onde surgiu skate, mas muitos falam que veio do surf, outros dos patins quebrados com suas partes se montavam skate em uma madeira.

• O ator Jason Lee foi um dos primeiros skatistas a ter seu "pro model shoe", feito pela Airwalk.

• Peggy Oki, 1965 foi a primeira skatista mulher. Ela era do grupo Z-Boys.

• A primeira mulher a se tornar skatista profissional foi Patti McGee, no ano de 1965, no mesmo ano foi capa da revista Life Magazine.

• Letícia Bufoni fez uma propaganda de desodorante feminino na qual ela anda de skate com salto-alto e vestido vermelho, descendo corrimão de rockslide.